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Como querem me incentivar a ler se reduzem a importância do que gosto?

  • Foto do escritor: Maria Helena Jacques
    Maria Helena Jacques
  • 24 de abr.
  • 2 min de leitura
Foto: Colégio Dona Clara
Foto: Colégio Dona Clara

Ler é explorar a imaginação, conhecer outros universos, analisar criticamente um acontecimento, adquirir novas informações, mas por que quando feito de maneira prazerosa é pouco valorizado?

Durante a infância somos apresentados a leituras que exploram reinos mágicos, contos de fadas com príncipes e princesas, histórias de super heróis invencíveis. No entanto, ao longo do desenvolvimento, o incentivo a estas literaturas vai diminuindo e a pressão para a leitura de livros tidos como clássicos é cada vez maior.

Mas será que a leitura de fantasias que podem nos transportar para outros universos, de mistérios que despertam a nossa curiosidade e de romances que aquecem o coração, são menos valiosas? Com isso, surge a questão: como querem me incentivar a ler se reduzem a importância do que gosto?


Foto de crianças lendo livros em redes (Reprodução/Facebook de Marilei Costa)
Foto de crianças lendo livros em redes (Reprodução/Facebook de Marilei Costa)

A leitura de clássicos também deve ser levada em consideração, não é a toa que hoje grande parte desses são adaptados para versões infantis, sendo reduzidas e mais atrativas visualmente para as crianças.

No entanto, com as pesquisas recentes apontando queda significativa no número de leitura na adolescência, será que a melhor maneira de atraí-los para a literatura é desmerecer os livros que estes se interessam?

O ato de ler por muito tempo foi considerado algo possível apenas àqueles que possuíam poder aquisitivo. Dificultando os demais a ter oportunidade de serem atravessados pelas histórias e tornando a leitura algo de difícil acesso. 

Com o auxílio das redes sociais, houve uma expansão de histórias voltadas ao público infanto juvenil, estas têm como principais focos dilemas do cotidiano e buscam atrair a atenção dos adolescentes. É interessante que essa ferramenta seja utilizada para impulsionar a iniciativa de leitura e não para desqualificar de alguma maneira o gênero literário que é apresentado.


Foto: Sônia (Reprodução: Enjoei)
Foto: Sônia (Reprodução: Enjoei)

Sendo assim, é necessário dar a oportunidade do indivíduo escolher a leitura que se encaixa e sua subjetividade, a melhor maneira de incentivar a leitura é levarmos em conta quais sentimentos ela desperta, afinal a forma como um personagem será apresentado aos leitores é a mesma porém, a maneira como é recebido por estes sempre será diferente.

Assim, no que diz respeito à escolha de leituras, o conselho mais valioso que alguém pode lhe dar é: leia. Esse movimento é nada mais do que um pontapé inicial que deve ser incentivado. A partir do momento que um sujeito se propõe a experimentar e se permite conhecer novos horizontes, seu repertório amplia-se e esse pode desenvolver seu autoconhecimento.



Referências:

SETIC-UFSC. A influência da “book rede”. Disponível em: https://petletras.paginas.ufsc.br/2023/02/07/a-influencia-da-book-rede/.


 
 
 

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